Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
a mãe
a guia
abre a vida
com palavras
de outros
canal
verdades trazidas pela crença
quem ouve
consente
entende a língua
os gestos
a cor
e ela canta
abandona vaidades
dança com corpo são
reconhece
o de repente
a ausência do tempo
marcado por cá
o ir e vir sem amarras
traz a força guardada por muitos
oferece
com a simplicidade dos que não cobram
pelo amor
Dulce
domingo, 26 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Sei lá quando estaremos de verdade prontos! Sempre os mesmos desejos de que tudo dê certo. A mesma vontade grande de levar a vida de maneira leve e verdadeira. O mesmo não aos apelos desse mundo que gira com a força do dinheiro. O colo pra quem precisa. O sorriso dividido nas horas de se esquecer dos males. Os amigos por perto. Os amigos de lá, por lá... A família tropeçando num cotidiano corrido. As culpas e as desculpas. E lá vamos nós confirmando nossas etapas vencidas. E nós também comemorando recomeços. Até estarmos prontos. E como ainda há muito pra se fazer, continuamos torcendo pra tudo acabar bem. E por isso, desejo um Natal bem bonito! Um Natal de quem ainda não está convencido de que tudo vai ser sempre igual. Um Ano Novo pra quem não está pronto. Um Ano Novo com muito ainda a se fazer. Um Natal e um Novo Ano com promessas de felicidade!
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