Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
terça-feira, 30 de maio de 2017
Senhora dona dos ventos
leve minha cantiga ao cavaleiro que vive do outro lado do mar.
Cavaleiro dos meus escritos,
de quem cuido como quem prepara os ritos ,
receba meu coração por inteiro!
Cavaleiro das minhas histórias,
contadas pelas penas e tintas de suas vitórias,
receba meu dia como o primeiro!
Cavaleiro dono da lua,
a quem me entrego na noite nua,
receba meu desejo queimando ligeiro!
Cavaleiro dos tempos de ouro,
de lugares inimagináveis onde se guarda o tesouro,
receba de sua amada o amor mais verdadeiro!
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