na ponta dos pés
assim
como quem não quer acordar o filho
anda na ponta dos pés
pra não acordar o que tá quieto
Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
seu homem não sabe muito dela
trabalha demais
ensaia projetos de futuro
esquece o hoje
quase esquece o hoje
se sobra um tempo
permite o encontro
e chega
se anima com ela
com a força que o presente tem
e vive
sem bolso
agenda
dinheiro
nu
vive com ela
e sai depois
vestido com a armadura que deixou perto da porta da sala
trabalha demais
ensaia projetos de futuro
esquece o hoje
quase esquece o hoje
se sobra um tempo
permite o encontro
e chega
se anima com ela
com a força que o presente tem
e vive
sem bolso
agenda
dinheiro
nu
vive com ela
e sai depois
vestido com a armadura que deixou perto da porta da sala
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