Uso palavras emprestadas para dizer quem sou
Encontro sempre um modo de parecer quem quero
Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura
Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim
Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta
Brinco de inventar com o Rosa
Simplifico sentimentos ao parecer Quintana
Valso com Chico ao sentir-me mulher
Drummond me ajuda a carregar o mundo
E vou assim tal qual personagem sem rosto
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Bem à margem de tudo atrás do bonito da vida fica a memória a dura história que não se conta o perigo a rasteira a violeta fora do vaso murchando pela vontade do tempo DulceMoura
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