Uso palavras emprestadas para dizer quem sou
Encontro sempre um modo de parecer quem quero
Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura
Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim
Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta
Brinco de inventar com o Rosa
Simplifico sentimentos ao parecer Quintana
Valso com Chico ao sentir-me mulher
Drummond me ajuda a carregar o mundo
E vou assim tal qual personagem sem rosto
sábado, 4 de julho de 2009
Dizem que sempre falta uma palavra e é verdade. Marcelino Freire
Marcelino me marcou demais. Seu livro BaléRalé é uma obra grandiosa. Gosto muito. Gosto quando a literatura marginal ganha espaço e nos questiona. Deixa uma pulga, um carrapato, seja lá o que for, atrás da nossa orelha.
Um comentário:
Marcelino me marcou demais. Seu livro BaléRalé é uma obra grandiosa. Gosto muito.
Gosto quando a literatura marginal ganha espaço e nos questiona. Deixa uma pulga, um carrapato, seja lá o que for, atrás da nossa orelha.
Beijo
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