Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
sábado, 25 de julho de 2009
Isabela
Não há como negar a sonoridade do nome
O encanto de entrar pelas frestas para descobrir quem é
De verdade absoluta
Mostra-se amiga
confidente
inteira nas histórias
Envolve-se
Opina
Resolve por ela e pelos outros
Não sabe ser sozinha
Traz com ela os amigos
Faz deles presentes da vida
Escolheu ser feliz
e ensinou como enganar o medo
provocando o destino
Somos parecidas
no riso
na birra
no não calar
nos questionamentos
na vontade de estar junto
na certeza de não se trocar amigo por nada
nas conversas pelo telefone
Devo a ela a mão apertada
com força
a sua
A casa se ocupa com sua presença de menina
impondo-se mulher
Quem é a mãe ou a filha
depende da hora
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