Uso palavras emprestadas para dizer quem sou
Encontro sempre um modo de parecer quem quero
Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura
Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim
Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta
Brinco de inventar com o Rosa
Simplifico sentimentos ao parecer Quintana
Valso com Chico ao sentir-me mulher
Drummond me ajuda a carregar o mundo
E vou assim tal qual personagem sem rosto
terça-feira, 24 de maio de 2011
não se previna de mim deixe que eu entre e rabisque as folhas guardadas as fotos os documentos que provam a vida não se preocupe comigo eu insisto em tentar e não deixar de novo pra trás a vontade
Um comentário:
Olá Celena!
Não se pode deixar nada para trás, não é mesmo? (sorrio)
Colha bons dias e tenha uma ótima terça-feira!
Convido para que leia e comente meu texto “Armelau fica para o almoço” no http://jefhcardoso.blogspot.com Espero que curta. Valeu!
“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)
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