Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
terça-feira, 14 de junho de 2011
e amanhã?
continua
se hoje foi tudo tão bom
tão certo
e amanhã?
por que sempre o depois
se o agora não basta
se o dia sempre é o começo de história
por que não um conto
mínimo
de poucas palavras
bom de ler
fácil
rápido como tudo
por que romance
de muitas páginas
que precisa de tempo
e não o temos
sempre
o tempo
por que pedir mais
se o dia de hoje já valeu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário