Uso palavras emprestadas para dizer quem sou
Encontro sempre um modo de parecer quem quero
Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura
Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim
Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta
Brinco de inventar com o Rosa
Simplifico sentimentos ao parecer Quintana
Valso com Chico ao sentir-me mulher
Drummond me ajuda a carregar o mundo
E vou assim tal qual personagem sem rosto
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quando a cabeça começa a dar voltas pela casa
procura o que fazer
varre chão
lava varanda
muda tudo de lugar
é sinal de tempo nublado
por dentro
Um comentário:
Anônimo
disse...
Há quanto tempo que não faz um dia de Sol, daqueles que dá vontade de ser criança novamente.
Um comentário:
Há quanto tempo que não faz um dia de Sol, daqueles que dá vontade de ser criança novamente.
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