segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Isabel


Já falei dela outras vezes
do seu encanto pelo natural
do medo de se perder por ai
no meio de tanta confusão.
Pés descalços, roupa molhada
cabelos em desalinho
não lhe tiram a graça.
Seus caminhos são outros
desejados de idos tempos.
É nosso elo com o simples
sendo tão requintada no gosto.
Dela não se espere a precisão das horas
a rigidez da vida.
Deixe-a livre.
Deixe-a livre
para ser o que é
para ter o que quer ter
onde quiser
quando escolher.

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