Uso palavras emprestadas para dizer quem sou Encontro sempre um modo de parecer quem quero Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta Brinco de inventar com o Rosa Simplifico sentimentos ao parecer Quintana Valso com Chico ao sentir-me mulher Drummond me ajuda a carregar o mundo E vou assim tal qual personagem sem rosto
Um comentário:
só palavrões me veem à mente nessas situações, porque a poesia é como dar uma topada...te surpreende de sentidos desconexos, né?
Analfabetismo sensível, pelo menos isso na nossa linha de contenção...
E vamos que vamos!!!
Adoro teu convívio,
Bjo
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