Uso palavras emprestadas para dizer quem sou
Encontro sempre um modo de parecer quem quero
Quando meio Adélia invento um passado e mostro-me mulher madura
Noutro dia sendo Clarice encontro mistérios em mim
Florbela é o auge da intenção de desnudar-me sangrenta
Brinco de inventar com o Rosa
Simplifico sentimentos ao parecer Quintana
Valso com Chico ao sentir-me mulher
Drummond me ajuda a carregar o mundo
E vou assim tal qual personagem sem rosto
sábado, 19 de setembro de 2009
As palavras assumem sua cara de mulher quando entre as coxas se moldam gerando construções inesperadas sentindo o prazer do início do gozo celena
Nenhum comentário:
Postar um comentário