sábado, 19 de setembro de 2009


na escrita inaugura sessões de descarrego
com ervas cheirosas
velas acesas rascunham a margem
do limo tira a cor dos olhos
e das saias bordadas com linhas da terra
sai o vento
o movimento da vida
os pedidos
as canções marcadas pelo som oco
os pés descalços amassam a úmidade da noite
o rio vê tudo
abençoa o ritual
improvisa o caminho
abrindo passagem
pra ela e suas mandingas de mulher
celena

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