sábado, 9 de abril de 2011

se a moça tá diferente aproveita vê lá o que ela traz no balaio pesado remexe é certo ter coisa boa no meio de tudo no mexido dos anos uma fita de cabelo vidro de perfume vazio umas folhas de caderno com letra bem feita as fotos de quem valeu guardar os traços uma música repetida nos dias de cantoria nome de gente de bicho de planta pra curar mau olhado um monte de palavras perdidas que juntando bem contam histórias e numa anágua de renda usada por baixo da saia ela guarda um nome costurado com cuidado nome daquele que fez dela assim tão diferente

dulce

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